Malu Borges e Schutz: 24h usando um salto alto da collab
Vem comigo nesse dia em cima do salto assinado pela Malu Borges!
Sim, a collab entre Malu Borges e Schutz chegou com tudo no final do ano passado. Mas será que o salto dela aguenta o tranco do transporte público às 8h da manhã ou só serve pra selfie com legenda fofa?
Pensando nisso, me joguei num desafio: 24h usando um salto alto dessa collab. (Tá, não são 24 horas cravadas, mas é um dia útil completo com trabalho presencial, ruas e transporte público de São Paulo.)
Vem comigo nessa jornada fashion com pitadas de perrengue?
Deixa eu falar da collab rapidinho Lançada em setembro de 2024, a coleção tem uma vibe esportiva inspirada no Futebol Americano, misturada com aquele toque bem feminino. Tem chuteiras de salto com bico fino, mules com sola tratorada, bolsas com ilhós e bag charms que dariam orgulho à sua criança interior.


Qual sapato eu usei?
Como boa entusiasta de mules, escolhi o "Mina".
Pra quem não tá familiarizada, mule é aquele sapato aberto atrás, com salto (de qualquer altura) e bem prático de enfiar o pé. O Mina tem salto finíssimo de 9cm e escolhi a versão branca envernizada, porque além de versátil, foge do pretinho básico de sempre. O solado tem um tratorado antiderrapante que achei simplesmente tudo.


Dado esse contexto todo, vamos ver como foi meu dia em cima desse salto?
🚌 Trajeto para o trabalho
Saí às 7h50 pronta pra encarar o busão. No trajeto: um ônibus lotado (40 min), metrô vazio (15 min) e caminhada básica. Caminhar 9 cm mais alta muda tudo: o ritmo, o humor e até a noção de espaço. Descobri que a altura a mais me deram um pouco de dignidade no transporte público cheio. Eu meço 1,73m, então fiquei com vista privilegiada.


O pé mais curvado ocupava menos espaço: ponto positivo. Mas claro, teve perrengue: 40 minutos balançando em pé doem, especialmente na base dos dedos. Teve até pisão de leve (obrigada, moço do tênis 44).
Surpreendentemente, o sapato mandou bem. Doeu? Sim, mas não machucou. No metrô, deu pra sentar e dar aquela “descansada”.
E na saída da estação veio o plot twist: o salto prendeu na escada rolante. Sério. Tive que dar uma puxadinha estratégica pra sair de lá com dignidade. Cheguei no trabalho com cara de quem viveu, não apenas sobreviveu.
💻 No trabalho
Aqui foi o paraíso. Trabalho sentada e o mule virou enfeite debaixo da mesa. Inclusive, tirei e coloquei várias vezes sem esforço. Zero perrengue. Rendeu elogios, inclusive durante o almoço (sim, tenho a mania de comer em pé).


A essa altura, já tava íntima do sapato. E olha, meus pés estavam bem de boas.
🌙 A volta
Saí do trabalho às 20h30, depois da terapia (sim, porque CLT que se preze encaixa a saúde mental na agenda apertada). A essa altura, o cansaço bateu. O mule começou a incomodar no dedinho, especialmente no pé direito, que é ligeiramente maior.


O ônibus noturno veio mais vazio, o que facilitou. A aventura foi se equilibrar até o assento com elegância. De lá até em casa foi ok, 2 ônibus, uma caminhadinha e pronto. Senti um alívio quando tirei o calçado na porta do apartamento, mais pelo cansaço de um dia de trabalho do que pelo sapato em si.
📊 O veredito
Depois de mais de 12 horas e 5.000 passos, aqui vai o boletim completo do mule Mina:
Conforto: 8/10
Pra um salto de 9 cm, superou expectativas. A frente é confortável, não aperta os dedos e o material não causou bolhas. O único desconforto veio no finalzinho do dia.
Praticidade: 9/10
Ser um mule facilita MUITO. Fácil de tirar e colocar, ótimo pra quem fica sentada. A sola tratorada dá segurança. Só cuidado com escadas rolantes!
Durabilidade: 10/10
Enfrentou busão, metrô, escritório e asfalto sem nenhum arranhão. O branco envernizado é mais resistente do que parece.
Versatilidade estética: 9/10
Clean com toque esportivo, combina com vários looks. Usei com jeans e o resultado foi chique sem esforço.
Custo-benefício: 7/10
R$590 no preço cheio é salgado, mas paguei 60% disso na promo. Aí sim vale muito.
⭐ Nota final: 8,6!
A resposta pra pergunta inicial: Sim, pensaram em quem usa de verdade!
O mule Mina passou no teste do cotidiano paulistano. Não é o sapato ideal pra andar o dia todo em pé, mas pra quem trabalha sentada e curte um estilo com conforto, é um investimento que vale.
No fim, o que mais me surpreendeu foi o conforto: esperava estar com os pés destruídos, e não foi o caso. Dá pra usar, abusar e ainda sair com estilo, desde que você conheça seus limites, esteja acostumada a usar saltos (e tenha um plano B na bolsa, claro).
E você, já se arrependeu de um look só depois de sair de casa? Me conta aí nos comentários… Terapia em grupo é tudo.
Eu de pé quebrado fiquei com vontade de comprar. HAHAHAHA vou esperar uma promo e comprar pra usar pro trabalho, amo esse estilo de sapato. Amei o review
vc simplesmente foi guerreira de aguentar 40 minutos em pé d salto alto! eu, de tênis, morro no segundo minuto